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RESENHA, "A rainha do nada" - Holly Black

" A rainha do nada", Holly Black. Terceiro livro da série "O povo do ar"




A série conseguiu me fascinar do começo ao fim! A forma como Holly cria tramas é fantástico e super criativo, o que me faz pensar que a autora nasceu para isso.

Príncipe cruel – o primeiro livro tem uma pegada totalmente jovial e sangrenta.

Rei Perverso – Começa a ter problemáticas mais intensas, onde não é só a Jude que está em jogo, mas o Grande rei de Elfhame também.

Rainha do nada – As problemáticas são totalmente voltadas para o povo de Elfhame.

O começo do livro é bem pauleira, e a ideia de Jude trocar de lugar com Taryn foi super interessante, o mais legal foi ver a rebeldia de Taryn transparecer nesse terceiro livro, principalmente por ela ter matado Locke. Obrigada Holly, nunca fui tão grata por uma morte. Confesso que eu odiava a Taryn até o momento, mas passei a suportá-la.

Depois, Jude é sequestrada por Madoc e foi ai que meu ódio transpareceu, aquele ogro nojento, filho de uma @!$%… Desculpa, mas eu não consigo suportar ele, ok? Ele quase matou a Jude e quando ela foi curada pela terra meus olhos se encheram de lágrimas, em toda série ela foi humilhada, machucada e desprezada, vê-la com tamanho poder arrepiou todos os meus pelos.

Quando Jude volta para o palácio e é declarada como a Grande Rainha, a história começou a ficar ainda mais quente do que já tava, coisa que imaginei que fosse impossível.

A relação entre Cardan e Jude vai ficando cada vez mais intensa, Cardan faz de tudo para ganhar o respeito de Jude e ela não repara isso, tenta se convencer de que seu afeto é passado, mas os dois não se controlam e acabam sedendo um ao outro, o tipo de romance que eu amo, pois agora ele é o Grande rei e ela a Grande rainha.

Eu só tenho uma pergunta: Tinha que ser no chão?

Tudo parecia as mil maravilhas, até que Madoc pede para se encontrar com o Grande Rei e Cardan quebra a coroa de sangue e vira uma serpente.

Espontâneo e inesperado, gostei disso, me surpreendeu bastante.

Só acho que poderiam ter mais cenas de Jude e Cardan, fiquei com saudade das provocações e das tapadas que um dava no outro, mas em recompensação a autora mostra uma Jude mais ligada a verdadeira família, a família verdadeira que são Oak, Vivi, Heather, Taryn, Cardan e mais para frente o povo de Elfhame, da qual ela ama com todo o coração.

Acho interessante o fato de Jude ter sido tão maltratada, machucada e humilhada pelas fadas, mas no fim ela os ama e podemos perceber que é um amor verdadeiro.

Quando Cardan vira uma serpente, Jude como a Grande rainha de Elfhame acaba cuidando de tudo, mostrando a todo povo de Elfhame de que ela podia governar. O empoderamento de Jude nessas últimas páginas foi fascinante, ela desenvolveu, amadureceu e não é mais uma menininha humana que sofre bullying dos colegas da escola (vamos concordar que tentar matá-la vai muito além de bullying, mas tudo bem), agora Jude é uma mulher que pode reinar sobre um povo temeroso.

E isso me faz aplaudir de pé.

O romance é nas doses certas nesse livro, eu queria que tivesse mais…

Ao matar a serpente, Cardan surge novo em folha, eu literalmente gritei, pensei que ele tivesse morrido e que não voltaria mais e Holly conseguiu me deixar em estase nesse momento.

Em geral, o livro é fantástico, merecedor de prêmios e adaptações.

O final dele é lindo, só esperava que tivesse mais páginas, pois algumas perguntas ainda não foram respondidas, como: Oak vai se tornar Grande rei? Como Cardan vai lidar com a mortalidade da Jude? Heather e Vivi ficarão juntas? Taryn vai criar o bebê imortal e depois?

Entendem? Ainda quero saber muita coisa. E acho que uma trilogia é muito pouco para a mente criativa de Holly Black.

De 0 a 10: 8,5 (Acho que pode ser mais que uma trilogia)

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